quarta-feira, 11 de maio de 2016

UM DEMÔNIO DE FOGO NO MEU QUARTO

A história a que você passará a ler é de exclusiva responsabilidade e autoria de nossos leitores. 

Se você também tem um relato assustador ou sobrenatural e quer nos contar envie para samuelv17@hotmail.com. Teremos prazer em publicá-lo.



Oi me chamo Junior Mello. O relato a seguir aconteceu comigo há muito
tempo atrás.

Eu era apenas uma criança (não me lembro
muito bem o ano, mas eu devia ter uns 7 anos de idade) quando minha avó e eu
fomos viajar juntos para passar um tempo na casa de uma tia minha em uma cidade
próxima da capital. Aquela viagem foi uma das melhores da minha infância, pois
minha tia tinha dois filhos.

Minha prima mais velha, meu primo um pouco mais
novo e eu passávamos o dia todo juntos nos divertindo. Aprontávamos mil
peripécias juntos e aquilo tudo parecia uma diversão sem fim, diversão essa que
foi interrompida durante um tempo devido uma coisa sobrenatural que aconteceu
comigo.

Certa manhã eu e meu primo resolvemos ir
brincar na rua em frente à casa da minha tia com o vizinho da frente logo
depois do café da manhã.


Quando saímos, encontramos o garoto que tinha a mesma
idade do meu primo e ele estava acompanhado por uma garota que parecia ter
minha idade ou um pouco mais velha. Ela era loira de pele não muito clara e de
cabelos cacheados.

Estávamos nos divertindo à moda antiga, com
brincadeiras de roda, pega-pega, esconde-esconde e outras, mas em certo momento
algo acabou acontecendo errado por causa da garota e meu primo começou brigar
com o vizinho que era seu melhor amigo.

Eu tentei apartar a briga, daí o
vizinho pegou pedras do chão para acertar meu primo e eu o mandeiele entrar pra
dentro da casa.

Ele não queria entrar e eu não queria
confusão, então fui empurrando ele portão adentro pra casa dele. O portão dava
pra um longo corredor que levava até o fundo do quintal da casa.


Meu primo
ainda queria voltar então gritei com ele pra ele entrar logo pra dentro. Eu
estava realmente com raiva daquilo e dele. Ele se enfureceu e ficou bravo
comigo e foi chorando para o quintal.

Eu estava prestes a ir atrás dele quando vi
que o portão atrás de mim havia aberto e fechado. Ao olhar para ele vi que a
garota loira estava parada em pé de frente pra mim me olhando imóvel.

Ele usava
um vestido longo de alças, então começou e abaixar as alças do vestido e
conforme o vestido ia descendo e ela ficando nua, a garota se transfigurou
completamente.

Sua aparência loira de cabelos cacheados e
pele não muito clara passou a ser de uma pele branca muito clara como se brilhasse
e seu cabelo era negro e muito liso e olhava diretamente pra mim com um olhar
sério, triste, meio que sombrio.


Eu estranhei aquilo tudo e com medo saí
correndo para dentro da casa. Minha avó perguntou se estava tudo bem, mas eu
resolvi não contar sobre a garota e só falei que meu pequeno primo tinha
brigado na rua com o vizinho.

Aquele dia eu fiquei o tempo todo com raiva
do meu primo por ter brigado, pois talvez se ele não tivesse brigado aquilo da
menina talvez não tivesse acontecido, mas eu não perdia por esperar o maior
susto que estava para acontecer.

Como estávamos como visita na casa da minha
tia, eu e minha avó dormíamos num quarto juntos eu uma cama e ela em outra do
meu lado. Eu já tinha pegado no sono, quando acordei pela madrugada com um
clarão no quarto que vinha da direção da porta.

Meio sonolento abri e esfreguei
os olhos para ver do que se tratava e então eu o vi. Um ser pequeno e baixinho
com formato humanóide com duas protuberâncias sobre a cabeça que eram como
chifres, ele era feito de fogo, um fogo amarelo e alaranjado tendendo para o
vermelho.


Ele estava no canto da porta apontando o que parecia ser um dedo
indicador para mim com uma mão e a outra mão em sua barriga/abdômen e dando
gargalhadas como se zombasse da minha cara.

Eu já estava no limite do meu medo e gritei
com todas as forças pra minha avó e então ele simplesmente apagou desaparecendo
e deixando um pequeno rastro de fumaça.

Minha avó levantou juntamente com minha
tia para ver o que tinha acontecido. Contei pra elas o que eu tinha visto (sem
ainda assim contar da garota) e elas disseram que devia ter sido apenas um
sonho.

Aquilo me marcou e por medo de acontecer novamente me desculpei com meu
primo por ter ficado com raiva dele e desde então agente sempre se deu muito
bem.


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